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sexta-feira, 15 de março de 2013

PSICOLOGIA FACEBOOKIANA



Meu cunhado me disse de uma pesquisa (que eu não procurei saber a veracidade) onde a conclusão foi de que o Facebook causa depressão, pelo motivo de que todo mundo se mostra alegre, bem resolvido, feliz, etc., etc., etc., que todo mundo sabe que rola nesse mundo virtual de meldels.
Pra mim foi diferente: o Facebook me ajudou a ver que todo mundo tem frustração, assim como eu!
Para e pensa comigo: não é uma sensação maravilhosa quando alguém relata alguma coisa que passou e você diz "eu também!"?
Eu me sinto abraçada! É quase que um "calma... todo mundo passou por isso e sobreviveu, você também vai sobreviver!"
Só com o Facebook eu consegui ver que nem todo mundo está feliz no trabalho (nossa gente, como eu sofri até saber disso! Só eu não gostava dos meus empregos?), que todo mundo tem alguém que troca farpa, que todo mundo é descontente de uma forma geral. Não é o máximo??
Antes que me critiquem, não, eu não fico feliz por ter gente descontente... eu fico confortada ao ver que não sou a única!
Parece que é obrigação todo mundo ser feliz o tempo todo. Aí quando você não fica, começa a pensar que tem algo errado, sendo que ninguém é feliz o tempo todo. NINGUÉM!
Eu já fui muito pior, muito mais grosseira, mal-humorada... Hoje eu já prefiro pegar mais leve, dar risada, não me importar tanto. Mas nem sempre eu consigo. E nem por isso eu estou mais feliz, ou mais triste.
Esses dias eu até estava pensando em deletar algumas muitas pessoas do meu perfil. Algumas por eu não concordar com as atitude, algumas por ver que o que escrevem não é o que praticam, algumas porque são um porre mesmo! Mas aí eu eu pensei: "puxa vida... se eu for tirar toda pessoa que faz alguma coisa que eu não concordo da minha convivência, vou ficar sozinha!".  Aí eu deixei essas pessoas... Mas se cuidem! Vocês estão por um fio de serem executados da minha timeline! Muahhahahahaa!!! MUAHAHAHHAHAHA!!! (era pra ser uma risada malévola. Volte e leia com a entonação correta).
Então, pra falar a verdade, eu não sei se me tornei mais, ou menos intolerante. Algumas coisas eu tenho suportado com mais facilidade, outras nem tanto. Ter segurança em si também tem disso... a gente acaba sem tolerar certas coisa e corta de vez da vida.
Acabei me desvencilhando de algumas pseudo-amizades. Não cabe aqui nomear, mas cansei de sempre mandar mensagem, email, ligar e não ter retorno. Eu sei que não sou a mais assídua das amigas, mas manda um recado pra mim no Facebook pra ver se eu não te respondo? É pá-pum! (disso eu posso me orgulhar: nunca ninguém fica sem retorno meu!). Mas se precisar tô aqui, viu? Só não vou mais ficar me arrastando atrás de quem não me valoriza...

E nessa guinada de tolerância X intolerância, acabei fazendo outras amizades, redescobrindo outras (Diego e Jahrmann, um beijo pra vocês!), recebendo incentivo, apoio, críticas, esporro...
E a vida real não é exatamente assim? Cheia de altos e baixos, ganhos e perdas, chatos e bacanas? Pena que não dá pra dar logout quando enche o saco...

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(não entendeu? Clica aqui, cola o código e descobre!)
aquela que passou uma semana sem celular e sobreviveu! Se eu consigo, você consegue!